domingo, 21 de outubro de 2007

Quero explicar minha linha de pensamento em relação a trabalhos manuais:
faço meus trabalhinhos em todo tempo livre que tenho.
escolho o que chama minha atenção, necessariamente não tem uma finalidade definida.
sempre aparece um "dono" para esse trabalho: ou é um presentinho que alguém da família precisa dar, ou é alguém que gostou e acaba levando de "brinde".
tenho apenas uma toalha de mesa que bordei e usei já no dia seguinte que terminei: ela é cobiçada por todo mundo.
o que mais faço é tricô para bebê e ponto cruz.
minha mãe tem 84 anos, já está com a vista falhando de vez em quando, mas nós duas não paramos.
a maior parte do que fazemos, nós entregamos para bazares de caridade, casas beneficentes, hospitais.
temos nossas coisinhas espalhadas por esse mundo afora.
me orgulho de ter bordados e crochê feitos por mim e que foram para pessoas da América do Norte e Europa, fora o que nossa família já "espalhou" por esse Brasil afora, através de parentes, em pequenas doações à população carente.
escrevi tudo isso pelo seguinte:
quando voces tiverem trabalhos sobrando, doem a quem precisa.
as casas de caridade fazem bazares, bingos beneficentes para arrecadar fundos para sua despesa, montam kits de natal para crianças sem recursos, para mães solteiras, para ajudar famílias carentes.
é maravilhoso ver um trabalhinho bonito que a gente fez, ser disputado num leilãozinho...
os hospitais precisam de agasalhos, principalmente para os pacientes que fazem radio e quimioterapia, pois caem os cabelos, e eles sentem frio no couro cabeludo, nos pés...
às vezes, vejo o sorriso, ou os olhos lacrimejantes, de alguém ao receber uma ajuda, e sinto que preciso fazer muita coisa mais...
é indescritível a sensação de poder doar e se sentir querido.
para finalizar, sempre que houver oportunidade, procurem auxiliar ao próximo.
no futuro também colheremos as boas sementes que espalharmos!

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